A Síndrome do Pânico é caracterizada por ataques ansiedade exacerbada, sensação de medo e desespero espontâneos e repentinos. Geralmente, acontecem no início da vida adulta.

Os episódios são marcados por crises de ansiedade que podem ter sintomas físicos semelhantes ao de um ataque cardíaco, como coração disparado, falta de ar e muito suor, além da sensação de que algo ruim vai acontecer, seja com a própria pessoa ou com alguém conhecido.

O Transtorno do Pânico, como também é chamado, se manifesta inesperadamente, ou seja, a sensação é de que não é possível saber se vai acontecer de novo ou se será daqui dez minutos ou 10 dias. Por isso, uma das grandes preocupações de quem já teve uma crise é que ela apareça novamente.

Se você se identificou com os parágrafos anteriores ou conhece alguém que tenha passado por algo parecido, convidamos você a continuar esse texto para entender melhor a Síndrome do Pânico e buscar o cuidado de um profissional qualificado.

O que é Síndrome do Pânico

Síndrome do Pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por ataques de pânico, que são surtos de medo ou desconforto intenso que podem ocorrer a partir de um estado calmo ou ansioso (definição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o DSM-5).

Ou seja, a pessoa sente medo ou desconforto repentino mesmo que não esteja em perigo e pode acontecer em qualquer lugar e momento. Os sintomas podem parecer com um ataque cardíaco ou um derrame. Por isso, é comum que ataques de pânico acabem um uma sala de emergência para avaliação.

É de extrema importância buscar ajuda profissional e tratamento adequado para continuar vivenciando a rotina de maneira tranquila (sim, é possível!).

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Causas da Síndrome do Pânico

Um conjunto de fatores, como genética, estresse e temperamento sujeito a reações intensas em situação de perigo, podem causar o Transtorno do Pânico. Porém, podemos considerar a ansiedade patológica como o principal desencadeador.

Antes de entender o que é essa tal “ansiedade patológica”, é importante saber que a ansiedade em si é um sentimento natural do ser humano. Nós pensamos em possíveis acontecimentos para evitar riscos e controlar danos.

Mas para algumas pessoas esse sentimento é presente o tempo todo, interferindo em sua vida pessoal e profissional. Se não for tratada, pode causar crises de ansiedade. Se forem frequentes, podem evoluir para uma Síndrome do Pânico.

Muitos fatores contribuem para a ocorrência de uma crise, como situações de estresse, pressões no trabalho, problemas no casamento ou familiares, mudanças de vida radicais e experiências traumáticas do passado.

Sintomas da Síndrome do Pânico

Os sintomas físicos de um ataque de pânico podem ser:

  • Sensação de perigo iminente
  • Medo de perder o controle
  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente
  • Sentimentos de indiferença
  • Sensação de estar fora da realidade
  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia
  • Sudorese
  • Tremores
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento
  • Hiperventilação
  • Calafrios
  • Ondas de calor
  • Náusea
  • Dores abdominais
  • Dores no peito e desconforto
  • Dor de cabeça
  • Tontura
  • Desmaio
  • Sensação de estar com a garganta fechando
  • Dificuldade para engolir

O pico das crises de medo podem durar de 10 a 20 minutos ou variar dependendo da intensidade do ataque. Além disso, alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. Vale ressaltar que é importantíssimo ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.

Fora os sintomas citados acima, é comum que a pessoa desenvolva um medo de ter outro ataque. Esse receio pode ser tão grande que pode alterar o comportamento em casa, na escola ou trabalho, afinal, ela começará a evitar ao máximo situações que provoquem crises novamente.

Tratando a Síndrome do Pânico

O primeiro passo para começar a tratar a “Síndrome do Medo” é buscar ajuda profissional. Se você ou algum conhecido próximo teve qualquer sintoma típico das crises de pânico, é importante consultar um médico e/ou um psicólogo para um diagnóstico preciso.

Lembre-se: só um especialista pode dizer ao certo o que está acontecendo e encontrar meios seguros para tratar esse quadro. Por isso, quando estiver com o profissional, descreva tudo o que sentiu com detalhes e sem constrangimentos.

Assim que encontrar seu profissional de confiança, é importante saber que o principal objetivo do tratamento é reduzir o número de crises, assim como sua intensidade e recuperação mais rápida.

As duas principais formas de tratamento da Síndrome do Pânico são os medicamentos e a psicoterapia, que é, geralmente, a primeira opção.
Existem diversas formas de psicoterapia, mas a mais estudada e que possui resultados positivos é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Comportamental. Ela ajuda a entender os ataques de pânico, como lidar no momento em que acontecerem e como ter uma vida cotidiana normal sem medo.

Dê o primeiro passo. Converse com um dos profissionais do Psicólogos Vila Olímpia e encontre o diagnóstico e tratamento corretos.

Síndrome do Pânico: entenda o que é e como o psicólogo pode te ajudar
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