Abordagem Psicanalítica
Trabalho, exigências profissionais, pessoais, sociais…
Quantos compromissos você assume por pressão e não por escolha?
De repente, ao percebermos o ritmo de nossas vidas, quais os sentimentos que detectamos?
Muitas vezes angústia, medo, ansiedade, tristeza, raiva…
Nesses momentos tomar uma decisão nos traz insegurança.
Algumas vezes chegamos a nos questionar sobre o percurso de nossa vida, como fizemos nossas escolhas em relação ao nosso parceiro ou com relação à nossa escolha profissional.
Tudo isso faz parte do cotidiano de todas as pessoas e são esses os conteúdos intrínsecos a vida que a psicanálise se propõe a trabalhar.
Ao abordarmos estas e outras questões, conseguimos refletir sobre nosso próprio funcionamento psíquico, o que nos leva ao entendimento de como vivenciamos os desafios.
Na medida em que compreendemos, chegamos ao auto-conhecimento, que nos dá a oportunidade de elaborar novas estratégias para a dissolução de conflitos internos.
Muitas pessoas acreditam que a psicanálise se preocupa com um passado remoto, com os pais do paciente.
Alguns imaginam que vamos tentar evocar até nossa vida intra-útero.
Temos aqui um engano pois nosso objetivo é promover o bem-estar, que muitas vezes está relacionado a episódios presentes.
Há situações em que a elaboração de um evento antigo se faz necessária para o momento atual.
Ainda assim, quem resolve abordar é sempre o paciente, já que este deve estar pronto para falar sobre o assunto ou mesmo decidir se quer trazer o evento para a sessão.
Através das manifestações presentes, a psicanálise tem como objeto de trabalho o inconsciente.
O terapeuta realça essas manifestações para que o paciente perceba quais são os conteúdos internos, até então desconhecidos e que interagem com sua vida.
Na medida em que essa percepção se amplia, muitas dúvidas e questões passam a ser vivenciadas de outra maneira.
Autora: Psicóloga Natália Anauate
CRP: 06/103768