A Clínica Psicanalítica

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Quando pensamos em terapia chegamos até a achar que há necessidade de um manual de instruções, dada a grande variedade de linhas terapêuticas.

    Vamos falar um pouco sobre psicanálise… Entre as outras características é uma linha terapêutica bastante reflexiva e quando o paciente deseja, profunda também.

A psicanálise tem como principal objetivo trazer para a superfície aquilo que está “escondido”.

Nós temos sentimentos e memórias que podemos não ter acesso muito facilmente, isto é, nosso inconsciente.

No momento em que trazemos algum conteúdo à tona, adquirimos o poder de “trabalhar” com todas estas novas informações.

É aí que está a beleza do trabalho pois nos possibilita ter um novo significado a respeito da forma como nos colocarmos diante da vida.

Esta abordagem acredita que não adianta apenas mudar um comportamento que nos incomoda mas sim que temos que promover alguma mudança dentro de nós.

Entretanto a psicanálise entende que não basta eliminar esta atitude incômoda pois se a causa não for trabalhada vamos criar um novo comportamento que não nos agrada, ou seja, um novo sintoma.

Podemos nos sentir mais inseguros pois a necessidade de terapia surgiu a partir de coisas práticas da vida e parece que ficar “buscando” informações escondidas não vai solucionar nossa preocupação.

Entretanto é muito importante que as ideias saiam de um plano reflexivo e gerem ação, ou melhor, que tragam mudanças.

Esta ação é muito positiva desde que não se restrinja ao plano prático e consiga se aprofundar nas causas para que avance sem risco de “troca de sintomas”.

Estamos falando de mudanças verdadeiras, profundas e duradouras pois podemos atingir uma percepção clara sobre questões que estavam mascaradas.

Às vezes um paciente diz “Nossa, nunca tinha pensado nisso”.

Está aí uma boa prova de que não foi o terapeuta quem lhe ofereceu um caminho novo mas sim ele mesmo que acessou suas verdades, as quais não tinha acesso.

Existe também o mito sobre o terapeuta ficar calado durante toda a sessão, com uma postura fria e distante.

É sim possível que sua postura seja mais ativa e participante!

É função também do terapeuta compreender o que busca seu paciente.

Há casos em que p paciente vem em busca do silêncio, apenas para se ouvir.

Há outros que buscam um terapeuta que se coloque.

Em resumo, o estereótipo do terapeuta calado não se sustenta.

Acho que o mais importante é vir à entrevista inicial para avaliar se tanto o psicanalista quanto a abordagem terapêutica vão de encontro ao que você busca.

É muito possível que encontre um espaço que traga bem-estar, acolhimento e perspectivas de mudanças.

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