Você já ouviu falar em síndrome do impostor? Este é um padrão mental que afeta diretamente a autoestima e confiança. Pessoas com esse quadro não acreditam que seus sucessos são consequência da própria capacidade e têm receio de que os outros descubram e exponham sua farsa.

Síndrome do impostor

Para entender melhor, vamos fazer um exercício: pense em quantas vezes você duvidou da sua capacidade. Essa dúvida é frequente? Mesmo com o seu sucesso, você tem o hábito de dizer que “foi sorte”, “estava muito fácil”, “a concorrência era baixa” ou qualquer outra frase que desconsidere o potencial? Você sente que está enganando a todos?

O parágrafo acima lista algumas das características da síndrome do impostor, que, em resumo, faz com que uma pessoa não se sinta merecedora de suas próprias conquistas. Mas é claro que responder “sim” para as perguntas não significa que você tenha essa síndrome, mas é bom ficar atento.

É importante ressaltar que fazer questionamentos para nós mesmos é bom em alguns momentos da vida para estimular nossa evolução. Porém, quando isso é frequente e causa grande sofrimento, seja no emprego, nos estudos ou em qualquer outra área da nossa vida, é hora de buscar a opinião de um psicólogo.

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Se você quer entender um pouco mais sobre a síndrome do impostor e ainda receber 4 dicas que vão te ajudar a enaltecer suas qualidades e conquistas, continue lendo este texto e, se você se sentir a vontade, deixe um comentário.

O que é síndrome do impostor

Síndrome do impostor é uma desordem psicológica que faz com que uma pessoa não se sinta dona de suas conquistas. Na verdade, ela atribui todo o seu sucesso a situações externas, como sorte ou baixa concorrência, por exemplo, e, por isso, pensa que está enganando a todos e sente medo de que os outros descubram sua fraude.

Esta síndrome está ligada diretamente a como nós nos enxergamos, principalmente em relação às conquistas profissionais. Nela, nós atuamos como impostores de nós mesmos, evidenciando nossas fraquezas e supervalorizando os pontos fortes dos outros, criando a sensação de que estamos em desvantagem.

Os comportamentos mais comuns são discursos autodepreciativos, necessidade de reavaliar o próprio trabalho, fuga de situações que coloquem a pessoa no centro das atenções e trabalho além do necessário, para compensar um erro que acreditamos estar cometendo. Além disso, existe também o medo de ser “descoberto”.

Características da síndrome do impostor

Pessoas que sofrem com a síndrome do impostor têm atitudes de autossabotagem, o que prejudica a sua performance, os resultados almejados e a percepção sobre eles. Mas, além disso, podem apresentar outras características, como:

  • Desempenho profissional diferenciado: a pessoa costuma fazer mais do que o esperado, se esforçando para driblar as limitações que acredita ter, ou fazer menos, na tentativa de evitar a constatação de que é incompetente, já que acredita que irá falhar;
  • Fugir de exposição: busca discrição pelo medo do julgamento e da crítica, mesmo em situações que sejam relacionadas com o reconhecimento de seus trabalhos, como uma apresentação de uma grande ideia em uma reunião, por exemplo;
  • Procrastinação: com o pensamento de que, independentemente do quanto se engaje, o resultado da atividade será um fracasso, a pessoa pode sentir dificuldade em iniciar o trabalho e perder prazos;
  • Muito carisma: por acreditar que não está no cargo por competência, a pessoa sente necessidade de agradar a todos no trabalho e pode, inclusive, se sujeitar a situações de humilhação.

Consequências da síndrome do impostor

Pessoas que sofrem com a síndrome do impostor podem ter um desgaste emocional, que é causado pelo esforço e dedicação em excesso para atingir um resultado melhor, embora, muito provavelmente, elas tenham dificuldades em reconhecer que fez um bom trabalho.

Além disso, podem nutrir o sentimento constante de inadequação, mesmo quando são reconhecidas e recebem elogios, e isso pode evoluir para um transtorno ainda mais grave, como depressão e ansiedade.

Dicas para não se autossabotar

  • Aceite elogios: tenha em mente que o elogio é uma maneira de reconhecer um trabalho bem feito, um dom ou um talento. Por isso, se você recebe elogios de quem está ao seu redor, aceite sabendo que essa é dessa forma que elas demonstram o reconhecimento do seu esforço. Tente se sentir grato e orgulhoso de si mesmo;
  • Admita os seus pontos fortes: não esqueça que muitas das suas conquistas são consequência da sua dedicação e potencial, ou seja, os seus pontos fortes te fizeram chegar onde você está. O que acha de fazer uma lista com as características que admira em você mesmo?
  • Tire um tempo para você: o que você mais gosta de fazer? Dedicar um tempo para realizar atividades que ama é ideal para aumentar a autoestima, te fazer feliz e, provavelmente, te incentivar a olhar para si mesmo com carinho e sem medo de reconhecer suas virtudes.
  • Não faça comparações: não compare o que as outras pessoas conquistaram com o que você tem. É importante que você respeite sua experiência e reconheça todos os seus esforços. Se preferir, pode listar também suas conquistas para não esquecer tudo o que obteve por mérito próprio.

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Síndrome do impostor e o tratamento com psicólogo

Se você chegou até esta parte do texto e reconheceu que pode ter a síndrome do impostor, parabéns, você já deu o primeiro passo para buscar a cura! Ter consciência do problema é essencial para tomar as atitudes certas.

Agora, o próximo passo é buscar a opinião de um psicólogo e, se constatada a síndrome, se dedicar às terapias. O profissional, por meio de uma série de técnicas, pode identificar quais são as suas crenças e fazer uma reestruturação cognitiva, buscando questionar os seus pensamentos para que entenda que estão fora da realidade.

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Síndrome do impostor: você não é uma farsa!