Quando a busca pelo perfeito traz a tona o imperfeito
Posso começar esse texto afirmando que a perfeição não existe.
O maior problema da busca pela mesma é acreditarmos que é possível sim sermos perfeitos.
Dentro dessa busca a frustação se torna cada vez mais frequente e pesada, afinal, como uma pessoa perfeita pode errar?
A partir disso proponho uma outra reflexão: o que há de tão ruim no erro?
É comum pessoas que buscam serem perfeitas apresentarem comportamentos como: não reconhecer o erro; transferir para o outro a responsabilidade pelo que fez; paralisação frente ao mesmo; a procrastinação, etc.
Da mesma forma são comuns sentimentos como a ansiedade, a tristeza, a culpa, e a irritabilidade quando se deparam com situações que exponham esse outro lado, o lado imperfeito.
Reconhecer as nossas imperfeições nos permite lidar melhor com os nossos erros aprendendo com eles e diminuindo dessa forma a frequência do mesmo.
Mas como é para você reconhecer que errou?
Não tem problema não se sentir bem quando comente o mesmo, até porque dificilmente alguém irá gostar de errar.
Mas cabe a você escolher como vai lidar com ele.
Sim, isso mesmo, escolher!
É isso que com a ajuda da terapia irá entender.
Quanto mais conscientes estamos de como nos sentimos e o que pensamos, mais teremos controle no momento que tivermos que escolher como lidar com uma situação seja ela de erros ou acertos.
O psicólogo não tem a função de te julgar, muito pelo contrário, o julgador dentro de um setting terapêutico é o próprio paciente.
Nós seremos a pessoa que irá proporcionar reflexões que aumentarão a sua percepção da realidade, permitindo dessa forma, que se enxergue de maneira justa e capaz de realizar movimentos que te direcionem ao acerto.
Assim poderá o erro quando o mesmo estiver presente.
Quando a busca pelo perfeito traz a tona o imperfeito
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